SEMANA SANTA 2018

03/04/2018

A Semana Santa é também chamada de Semana Maior. Isto porque, nela nós celebramos o maior mistério da nossa fé, que é a entrega, a vida, a cruz, a morte e a ressurreição do senhor. Ela é a maior por causa da grandeza do mistério que celebramos, mas também porque ela se estende por mais cinquenta dias, que chamamos de Tempo da Páscoa.

Dos sete dias da Semana Santa, os que mais se destacam, por conta do significado das celebração, são o Domingo de Ramos, a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira Santa, o Sábado Santo (Tríduo Pascal) e o Domingo da Ressurreição.

Nos demais dias da Semana Santa acontecem outras atividades devocionais, de acordo com a tradição de cada país e diocese, como, por exemplo, a procissão do encontro, muito comum também no Brasil.



DOMINGO DE RAMOS

A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho - o símbolo da humildade - e aclamado pelo povo simples que O aplaudia como "Aquele que vem em nome do Senhor". Esse povo, há poucos dias, tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia e estava maravilhado, pois tinha a certeza de que esse era o Messias anunciado pelos profetas, mas, esse mesmo povo tinha se enganado com tipo de Messias que Cristo era. Pensava que, fosse um Messias político, libertador social, que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a este povo que Ele não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, e sim, o grande Libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, o Senhor entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena. Ele não é um Rei deste mundo! Dessa forma, o Domingo de Ramos dá o início à Semana Santa, que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras.

SEGUNDA FEIRA - VIA SACRA

Em síntese: O exercício da Via Sacra consiste em que os fiéis percorram mentalmente a caminhada de Jesus a carregar a Cruz desde o pretório de Pilatos até o monte Calvário, meditando simultaneamente a Paixão do Senhor. Tal exercício, muito usual no tempo da Quaresma, teve origem na época das Cruzadas (séculos XI/XIII): os fiéis que então percorriam na Terra Santa os lugares sagrados da Paixão de Cristo, quiseram reproduzir no Ocidente a peregrinação feita ao longo da Via Dolorosa em Jerusalém. O número de estações ou etapas dessa caminhada foi sendo definido paulatinamente, chegando à forma atual, de quatorze estações, no século XVI. O Papa João Paulo II introduziu, em Roma, a mudança de certas cenas desse percurso não relatadas nos Evangelhos por outros quadros narrados pelos Evangelistas. A nova configuração ainda não se tornou geral. O exercício da Via Sacra tem sido muito recomendado pelos Sumos Pontífices, pois ocasiona frutuosa meditação da Paixão do Senhor Jesus.

Por "Via Sacra" entende-se um exercício de piedade segundo o qual os fiéis percorrem mentalmente com Cristo o caminho que levou o Senhor do Pretório de Pilatos até o monte Calvário; compreende quatorze estações ou etapas, cada uma das quais apresenta uma cena da Paixão a ser meditada pelo discípulo de Cristo.

Em nossa Paróquia, Matriz e Comunidades, a Via Sacra foi realizada na Segunda-Feira da Semana Santa. 

PROCISSÃO DO ENCONTRO - TERÇA-FEIRA


Dentro da Semana Maior, a Procissão do Encontro tem um sentido particular

Uma celebração litúrgica de muita piedade, que o povo católico muito aprecia durante a Semana Santa, é a Procissão do Encontro, um momento que marca o encontro da Virgem Maria com Seu Filho Divino, carregando a Cruz no caminho do Calvário, pelas ruas de Jerusalém, depois de ser flagelado, coroado de espinhos e condenado à morte por Pilatos. É um momento em que meditamos o doloroso encontro da Virgem Maria com Jesus; é um momento de profunda reflexão sobre as dores da Mãe de Jesus, desde o Seu nascimento até a Sua morte na Cruz. Jesus sofreu a Paixão; a Virgem sofreu a compaixão por nós.

Em nossa Paróquia, todos os anos a Procissão do Encontro é realizada nas ruas de nossa cidade, porém neste ano ouve queda de energia, deixando a cidade toda sem luz. 

Zelando pelo segurança do povo o nosso Pároco decidiu realizar a procissão no interior da Igreja, com lanternas e velas. Foi um momento de muita intimidade com as dores de Maria e o sofrimento de seu filho Jesus. A falta de luz contribuiu para aumentar ainda mais o aprofundamento nesse doloroso encontro rumo ao Calvário.

MEDITAÇÃO DAS DORES DE MARIA  QUARTA-FEIRA

Como preparação para a Semana Santa, somos convidados à meditar sobre as 7 dores de Nossa Senhora. Dor-alegria. Binômio tão presente na vida daquela que foi escolhida para ser a Mãe de Jesus. O objetivo desta meditação é claro: aproximar-nos ao Coração sofrido do Senhor a partir do Coração Imaculadamente doído de Nossa Senhora. Sim, imaculadamente doído. 

A natureza imaculada de Maria nos mostra que ao não possuir pecado, não coloca travas ao amor, ama com todo o seu ser. Mostra-nos também que Maria, Mãe, não foge do sofrimento, como nós. Experimenta-o com a dor própria de quem expõe totalmente seu coração ao amor. Talvez aqui encontremos uma chave interessante para aproximar-nos ao amor de Jesus, centro de nossa meditação especialmente nos dias da Semana Santa. Se esta meditação consegue ser uma primeira aproximação ao Coração de Maria e, a partir dele, ao Coração de Jesus, teres alcançado o desejo de Deus.

Em nossa Paróquia, o Ministro da Palavra Amarildo, conduziu-nos na meditação nas 7 Dores de Maria, trazendo para nossa realidade, tamanho sofrimento suportado por teu coração de Mãe.


CEIA DO SENHOR E VIGÍLIA EUCARÍSTICA QUINTA-FEIRA

Com a Missa da Ceia do Senhor, celebrada na noite de quinta-feira, a Igreja dá início ao chamado Tríduo Pascal e comemora a Última Ceia, na qual Jesus Cristo, na noite em que vai ser entregue, ofereceu a Deus-Pai o seu Corpo e Sangue sob as espécies do Pão e do Vinho, e os entregou para os Apóstolos para que os tomassem, mandando-lhes também oferecer aos seus sucessores.

Nesta missa faz-se, portanto, a memória da instituição da Eucaristia e do Sacerdócio. Durante a missa ocorre a cerimônia do Lava-Pés que lembra o gesto de Jesus na Última Ceia, quando lavou os pés dos seus apóstolos.

O sermão desta missa é conhecido como sermão do Mandato ou do Novo Mandamento e fala sobre a caridade ensinada e recomendada por Jesus Cristo. No final da Missa, faz-se a chamada Procissão do Translado do Santíssimo Sacramento ao altar-mor da igreja para uma capela, onde se tem o costume de fazer a adoração do Santíssimo durante toda à noite.

Em nossa Paróquia a Santa Missa da Ceia do Senhor marcou o início do Tríduo Pascal. E neste ano o Pároco escolheu Jovens de nossa Paróquia, para terem seus pés lavados na Cerimônia do Lava-Pés, que aconteceu após a Homilia. 

PAIXÃO DE NOSSO SENHOR 

SEXTA-FEIRA

Celebra-se a paixão e morte de Jesus Cristo. O silêncio, o jejum e a oração devem marcar este dia que, ao contrário do que muitos pensam,não deve ser vivido em clima de luto, mas de profundo respeito diante da morte do Senhor que, morrendo, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna. Às 15 horas, horário em que Jesus foi morto, é celebrada a principal cerimônia do dia: a Paixão do Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. Depois deste momento não há mais comunhão eucarística até que seja realizada a celebração da Páscoa, no Sábado Santo.

Em nossa Paróquia, tivemos as 14hrs a Meditação das 7 ultimas palavras de Jesus na Cruz, e logo em seguida às 15hrs demos início a Celebração da Paixão de Nosso Senhor.


VIGÍLIA PASCAL

SÁBADO SANTO

Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas as vigílias e o coração do Ano litúrgico.

A celebração da Vigília pascal articula-se em quatro partes: 


1) a liturgia da luz ou 'lucernário'; 

2) a liturgia da Palavra; 

3) a liturgia batismal; 

4) a liturgia eucarística.


1) A liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na preparação do círio e na proclamação do louvor pascal. O lume novo e o círio pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo, luz do mundo. O texto do evidencia-o quando afirma que 'a luz de Cristo (...) dissipa as trevas de todo o mundo» e convida a «celebrar o esplendor admirável desta luz (...) na noite ditosa, em que o céu se une à terra, em que o homem se encontra com Deus!'.


2) A liturgia da Palavra propõe sete leituras do Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e duas do Novo Testamento, ou seja, o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos sinópticos, e a leitura apostólica sobre o Batismo cristão como sacramento da Páscoa de Cristo. Assim, a Igreja, 'começando por Moisés e seguindo pelos Profetas' (Lc 24,27), interpreta o mistério pascal de Cristo. Toda a escuta da Palavra é feita à luz do acontecimento-Cristo, simbolizado no círio colocado no candelabro junto ao Ambão ou perto do Altar.


3) A liturgia batismal é parte integrante da celebração. Quando não há Batismo, faz-se a bênção da fonte batismal e a renovação das promessas do Batismo. Do programa ritual consta, ainda, o canto da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembleia com a água benta e a oração universal. A Igreja antiga batizava os catecúmenos nesta noite e hoje permanece a liturgia batismal, mesmo sem a celebração do Batismo.


4) A liturgia eucarística é o momento culminante da Vigília, qual sacramento pleno da Páscoa, isto é, a memória do sacrifício da Cruz, a presença de Cristo Ressuscitado, o ápice da Iniciação cristã e o antegozo da Páscoa eterna.
O sábado pascal é iniciado com o fogo novo.


Em nossa Paróquia, a Santa Missa da Vigília Pascal iniciou na parte externa da Igreja, com a benção do Fogo Novo, ainda com as luzes da Igreja apagada, os fiéis entraram e se acomodaram para acompanhar a Procissão do Círio pascal maior, seguido dos 4 Círios menores, representando as 4 comunidades da Paróquia. Após acessas as velas dos fiéis, foi entoado o Precônio Pascal, o Hino de Proclamação da Pascoa. 

DOMINGO DA PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Páscoa significa passagem. A Páscoa de Cristo é sua passagem da morte na cruz para a ressurreição. É sua vitória plena e definitiva sobre a morte e todos os males. Desse modo, a ressurreição de Jesus mudou totalmente a história da humanidade e de cada ser humano.

Após todo o rito da Semana Santa, chegamos ao Domingo da Páscoa da Ressurreição do Senhor. 

Em nossa Paróquia, a Santa Missa iniciou no horário comum de Missas aos Domingos, 10hrs, e ao final dela, este site, pelo qual vos falo, foi apresentado como presente de Deus para a nossa Paróquia.

Paróquia Santa Catarina de Alexandria                                              Av. Natan Chaves (15) 3277-3184
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